segunda-feira, 15 de junho de 2009

Por que Vôo 447!


Há quase 15 dias, o mundo foi sobressaltado pelo impacto do desaparecimento do Vôo 447 com destino Rio - Paris. Desde o início desse acontecimento, as emissoras de rádio e Tv’s de todo o mundo divulgaram incansavelmente números, dados, planos, metas, trajetos e infinitas explanações que levantam os mesmos questionamentos sem resposta. Todos os tipos de informações terminavam num mistério. Uns dos questionamentos principais da construção da notícia ficaram sem respostas: como e porque? Fora 228 histórias de vidas que se perderam no oceano. As famílias guardam dentro de si a angustia de esperar dia-a-dia, uma ligação para que possam chorar suas lágrimas sobre seus parentes já identificados e quem sabe assim seguir o caminho com aqueles que ainda restaram de suas famílias. Dezesseis nações estavam ali representados pelos passageiros que seguiam viagem rumo as suas vidas e novos caminhos. Desses mais de duzentos passageiros, 58 eram brasileiros. Empresários, estudantes, príncipes, ex-mulher, ex-marido, mãe, pai, avó, filhos, tio(as), primo(as), recém-casados, músicos, turistas, enfim, seres humanos, parentes, com planos, sonhos e família. A pergunta que não se cala para todos é: como isso foi acontecer? O que deu errado? Foi pane na parte elétrica? Erro do Piloto que tinha tantas horas de experiência e já estava preste a se aposentar? Foi a tempestade? Por que tinha que ser com esses 228 passageiros? Na verdade poderia ser outros. Mas foram aqueles que deixaram suas casas, seus parentes, e voaram rumo ao seu destino. Muitos não acreditam em destino. Mas o que dizer da passageira italiana que perdeu o vôo 447 da Air France, e que morreu em um acidente de carro na Áustria. Johanna Ganthaler, uma pensionista da província Bolzano Bozen, passou férias no Brasil e, junto com seu marido, não conseguiu embarcar no avião após chegar atrasada no Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim, no Rio de Janeiro. Ganthaler e seu marido, Kurt, embarcaram de volta à Europa no dia seguinte. O carro em que os dois estavam entrou na pista contrária de uma rodovia em Kufstein, na Áustria, e bateu de frente em um caminhão. O destino que os esperava ceifou sua vida. Destino. Aquilo que Deus traça para nós. As autoridades não tem respostas. A cada dia mais investimentos. Navios, aviões, helicópteros, equipamentos sofisticados são usados todos para saber responder o que está entalado dentro de cada um de nós. Por que? Eu, sou apenas uma no meio de tantos brasileiros que assisti desde o inicio a noticia do desaparecimento do avião e venho acompanhando pela internet, revistas, jornais o desdobramento dos acontecimentos. Mas no mesmo chão que eu piso, estão os familiares desses 58 brasileiros. Pessoas que mudaram sua rotina por um choro que não tem fim. Por uma angústia que não pára de sufocar. Ate o momento, a caixa preta não foi encontrada e o prazo para que ela continua emitindo sinais está por terminar. Caso não seja encontrada, muitos “porquês” ficarão guardados para si. Uns vão entender, aceitar e continuar suas vidas. Outros assim como o casal Eva e Nelson Marinho, pais do passageiro Nelson Marinho Filho, 40 anos, mecânico que há pouco meses fez curso de sobrevivência em baixo d’água. É nessas esperanças que o pai e a mãe se seguram para continuarem vivendo. “Se eu não vir, para mim continua vivo o meu filho” disse o pai na matéria exibida no dia 14 de junho no Fantástico. Essa é apenas uma, das muitas e infinitas historias que esse espaço não comportaria relatar. O que eu e todos os brasileiros, alemães, franceses, chineses, britânicos, libaneses, húngaros, irlandeses, americanos, marroquinos e tantas outras pessoas de diversas nacionalidades esperam, é que uma resposta nos seja dada. “Entregamos” nossas vidas nas mãos dessas empresas, e o mínimo que todos nós merecemos, é um esclarecimento convincente do que ocorreu naquela noite de primeiro de junho de 2009. O tempo urge contra os recurssos que perecem ser disponíveis. Espero em breve retornar aqui e comentar obre o desfecho dessa trágica historia. Com respostas aos “porquê’s” de tudo isso. Uma coisa gostaria de dizer aos familiares. Coisa que já não é novidade alguma. Mas que TUDO. Absolutamente TUDO está no controle de Deus. Ele tem TUDO sob controle e sabe de todas as coisas. Por que Ele não nos avisou? Não compete a nós, entendermos. Será que entenderíamos se nos fosse revelado com antecedência esse acontecimento? De maneira alguma. Muitos cancelariam suas passagens. Mudaria o percurso da viagem. Fariam de tudo para evitar tal acontecimento. Eu também o faria. Mas Ele tem os Seus planos. Questionar a Ele nem sempre é o caminho certo a seguir. Aos familiares que ficaram: um aprendizado. Para cada um do seu modo. Afinal somos pessoas com vidas diferentes. Sonhos diferentes. Mas todos nós com um destino que desse, não temos como escapar. O que esperamos aqui entre nós, é uma resposta de como o avião mais seguro sumiu nos ares sem deixar respostas. Agora sabemos onde ele está. A muitos metros abaixo d’água. Uma coisa que francamente, é angustiante pensar. Um abraço amigo aos caros colegas que por aqui passaram e mais carinhoso ainda aos familiares dessa historia que nenhum de nós gostaríamos de ser personagem principal ou coadjuvante. Porque... só Deus sabe responder os “porquês” que não nos foram respondidos.
POR FAVOR...LENDO E DEIXANDO COMENTÁRIO!!!

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