quarta-feira, 30 de setembro de 2009

DESFILE 70 AD PARNAMIRIM



No ultimo sábado – 26.09 – a Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Parnamirim, realizou um desfile comemorativo dos 70 Anos da igreja na cidade. Foi um desfile muito bonito, onde quem não conhecia, teve a oportunidade de presenciar a trajetória do crescimento da igreja ao longo desses anos. Estiveram presentes, crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos, enfim todos que ajudaram a construir essa história. Contamos com a presença de pastores dos campo de Parnamirim, e ainda o Pastor presidente do estado, Pr. Raimundo João de Santana que pastoreou essa igreja por quase trinta anos! O desfile contou com carros, bicicletas, faixas, banners, trio elétrico, trator (o único veiculo usado no começo da igreja para evangelização) e de todos que fazem a AD em Parnamirim! Foi lindo de ver a nossa historia pelas ruas, as emoções que vivemos sendo representadas em cada rosto, em cada esforço. Fico feliz e honrada por viver essa data! Fico mais feliz por ser minha mãe, parte dessa história. Parabéns a todos nós!

3 comentários:

  1. Um abraço do seu irmão e amigo Lázaro Nunes

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  2. Pequenos momentos que mudam uma história
    A vida é feita de detalhes. Pequenos detalhes que mudam uma vida. Uma pessoa se atrasa alguns minutos para um compromisso, e o seu atraso o faz encontrar alguém que acabará se tornando a mulher ou o homem da sua vida.
    Um amigo meu, que conviveu durantes anos com um colega de trabalho ansioso e dificil, tinha de se controlar para não manifestar sua irritação. Um dia exasperou-se e disse palavras duras. Percebendo sua falha, humidilmente pediu desculpas, foram 10 segundos de disculpas que criaram vinculos que anos de trabalho não produziram. Os dois se tornaram grandes amigos.
    Você beija o rosto de uma pessoa que ama. Há tempos não fazia isso. Você tinha ferido sem perceber. Seu pequeno gesto curou uma mágoa oculta. Um beijo de um segundo gerou afeto, desobstruiu a emoção. A alegria voltou.
    Os que desprezam os pequenos acontecimentos dificilmente farão grandes descobertas. pequenos momentos mudam grandes rotas. Se você que escrever uma bela história de vida não se esqueça de que os pequenos detalhes enauguram grandes capitulos.
    Foi o que aconteceu há muitos séculos na vida de alguns jovens que moravam ao redor do mar da Galiléia. Diminutos momemtos mudaram a vida deles, e eles mudaram a história. Mudaram a nossa maneira de pensar a existência. A humanidade nunca mais foi a mesma. Vamos ver o que aconteceu.
    A PERSONALIDADE CONSTRUÍDA SOB O FRAGOR DAS ONDAS.
    Alguns jovens que moravam perto de um mar de rara beleza cresceram ouvindo o burburinho das águas. O vento roçava a superficie do mar, levantando o espelho da água e formando ondas, num espetáculo sem fim. Quando meninos, eles brincavam e corriam na areia, familiarizando-se com o mar.
    Assim era a vida desses jovens. Seus avós foram pescadores e eles se tornaram pescadores e naturalmente deveriam morrer pescadores. O destino deles estavam traçados, e o seu mundo era o mar da Galiléia. Seus sonhos? Aventuras, ondas e grandes pescarias. Entretanto, os peixes escasseavam. A vida era árdua.
    Lançar e puxar as pesadas redes do mar era extenuante. A musculatura se ressentia depois de horas de trabalho. Suportar as rajadas de vento frio e as ondas rebeldes durante toda a noite não era para qualquer um. E o pior, frequentemente o resultado era frustrante. Às vezes não pegava nenhum peixe. Ao voltar, desanimados e cabisbaixos, reconheciam o fracasso. As redes estavam leves e o coração pesado.

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  3. cont:
    Eles não gostavam da vida que levavam. Todos os dias, as mesmas pessoas, os mesmos obstáculos, as mesmas expectativas. Num ímpeto, diziam uns para os outros que mudariam de vida. Mais tinham ouvido seus pais dizerem a mesma coisa, e nada mudara. A coragem surge no terreno da frustração, mas se dissipa diante da realidade. Sobreviver em Israel, naquela época, era dificil. correr riscos para mudar de vida era quase um delírio.
    Pedro, o mais velho, mas ainda jovem, casou-se cedo. Parecia decidido. Embora reclamasse da pesca. Sua porção de coragem não era suficiente para largar as redes. Tinha um irmão, André. Este era mais discreto e timido. Ambos provavelmente morreram pescadores. Sabiam que a miséria era o subproduto mais evidente de um povo dominado pelo o Império Romano. As nações subjulgadas deveriam sustentar a pesada máquina de Roma, com sua burocracia e seus exércitos.
    Na mesma praia, não muito distante dali, dois outros jovens, Tiago e João, ajudavam seu pai Zebedeu era um Judeu próspero. Tinha barcos e empregados. Mas, ao que tudo indica, a base da educação dos filhos vinha da mãe. Era uma mulher de fibra, daquelas que colocam combustível nas ambições legitimas dessa vida. Era uma judia fascinante, que honrava a tradição que permanece viva até hoje: "Um homem só é Judeu se sua mãe for judia". A força de uma mãe é imbatível. Com uma mão ela afaga o rosto dos filhos, com a outra dirige o seus corações e move o mundo.
    Ela queria que seus filhos brilhassem. Talvez sonhasse em construir a maior empresa de pescas da Galiléia. Embora ambiciosos, Tiago e João possuíam uma cultura que não lhes permitia pensar muito além de barcos, redes e peixes, a estrutura empresarial familiar, no entanto, levariam esses jovens a seguir um único destino: a profissão do pai. Seguir outro caminho era loucura.
    Zebedeu e sua esposa davam-lhes conselhos constantes. "Nós trabalhamos muito para chegar aonde chegamos. cuidado! Vocês podem perder tudo. Há milhares de pessoas morrendo de fome. Jamais abandonem o negócio do seu pai. Vivemos tempos dificeis. Economizem! Gastem tempos consertando as redes".
    Todos os dias Tiago e João ouviam os conselhos sábios, mas sombrios, dos pais. Portanto, não se meteriam em confusão. A palavra aventura não fazia parte do seu dicionário de vida. Riscos? Apenas aqueles que o mar escondia.
    Pedro, André, Tiago e João seguiam a tradição de seus pais. Acreditavam num Deus que tinha criado o céu e a terra. Um Deus inalcançável que eles deveriam temer e reverenciar. Um Deus que estava a anos-luz das angustias, necessidades e ansiedades humanas.
    Na mente desses jovens não deviam passar as inquietações sobre os mistérios da vida. A falta de cultura e a labuta pela sobrevivencia não os estimulavam a grandes vôos intelectuais. Eles não tinha a mínima idéia sobre os segredos da existência humana.O pensamento deles estava entorpecido como está hoje o das pessoas que são escravas da competição e das pressões sociais do mundo moderno. Viver, para eles, era um fenômeno comum, e não uma aventura brilhante.
    Nada parecia capaz de mudar-lhes o destino. Mas diminutos acontecimentos mudam grandes trajetórias.

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