A interdição ética da Maternidade Divino Amor, em Parnamirim, determinada pelo Conselho Regional de Medicina (CRM/RN) - 13.10 - está gerando uma série de transtornos na rede de saúde. Na Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC), em Natal, a demanda cresceu de 30% a 40%, segundo a direção da unidade.
Para se ter uma ideia do que isso representa, a UTI neo-natal da MEJC tem dez leitos, mas funciona até a presente data com 14 crianças internadas. E a situação pode piorar ainda mais: duas mães estão em trabalho de parto na unidade e cada uma dará a luz a gêmeos. Ou seja, serão mais quatro crianças em um espaço que já está com a sua capacidade excedida.
Os médicos afirmam que a situação é preocupante uma vez que os bebês já estão em estado delicado e a qualidade do atendimento ficará seriamente comprometida.
Um outro dado que demonstra o impacto do fechamento da Maternidade Divino Amor pode ser visto em uma outra ala da MEJC. Do total de 26 leitos, 12 estão sendo ocupados por mulheres que chegaram de Parnamirim ou da área de abrangência da maternidade interditada.
CADÊ O "SIM" PARA TODAS AS AREAS DE PARNAMIRIM PROMETIDO EM CAMPANHA ELEITORAL?!
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