terça-feira, 21 de julho de 2009

“O triste adeus do Rei do Pop”



Não poderei dizer que Michael Jackson faz parte de minha adolescência, ou que seus dias de glória marcaram momentos inesquecíveis em minha vida. Dizer isso seria faltar com a verdade para com vocês! Mas também não posso negar que lá pelos meus 18, 19 anos, admirei não as roupas esquisitas e extravagantes usadas em seus clips, mas ficava parada diante da TV admirando os passos e manobras corporais que chamavam não só a minha atenção, mas a da maioria dos seus fãs, admiradores, ou como poderia dizer...”simpatizantes” daquele fenômeno que a cada novo trabalho causava espanto ou polêmica. Coisas que só Michael sabia fazer e ser. Confesso, eram cativantes. Eu que apesar de não ser praticante, sempre admirei a arte da dança, em seus diversos estilos, reconheço que até tentei fazer aquele passo - andando para trás, mas, nunca tive êxito (rsrssr), era realmente hilário. Sei que não foi só eu que fiz essas tentativas frustradas, mas tudo bem, não fui nem sou tão persistente naquilo que vejo que não é a minha praia. Comentar sobre Michael Jackson me traz um sentimento nostálgico e de tristeza, não pelas lembranças que tenho, mas pela historia de vida do próprio “rei do pop”. Uma criança que logo cedo deixou de lado as brincadeiras e assumiu juntamente com seus irmãos – “Jackson’s Five”, as responsabilidade de gente grande cumprindo as inúmeras apresentações da agenda que dia-a-dia era sufocada com os shows, gravações, apresentações, viagens e inumeráveis compromissos. Desde que foi descoberto pela cantora Diane Ross, a vida daquela criança e de seus irmãos não foi mais a mesma. Esse período eu não acompanhei. Muitas história que marcaram o início da carreira de Michael e seus irmãos, fiquei sabendo mesmo após a morte de MJ que pautou toda a imprensa em quase todos os lugares do mundo. Causa da morte: um ataque cardíaco na provocado por ingestão de remédios que ao longo dos anos se tornaram um vício. Segundo informações que li uma forma de conter as inúmeras dores sentidas pelo corpo. Pelo que me lembro, as estranhezas começaram há muito tempo quando eu ouvia falar sobre o cantor que se transformava em lobo na música “Triller”. Na vida real ele também queria se transformar. Queria ficar branco. Queria ser criança. Não queria crescer. Viveu no seu mundo imaginário em Neverland. Queria ser eternamente criança. No palco ele se transformava. Dançava extraordinariamente diferente de tudo que já havíamos visto. Se transformava em adulto. Criou passos, ditou moda, modificou os clips e transformou conceitos. Não podia estar com as crianças que tinha como amiguinhos porque surgiam boatos, suspeitas e polêmicas. Saber se as acusaçõesde "pedofilia" eram reais ou não, são respostas que não sei se as teremos. diante dessas dificuldades, ele resolveu ter as suas próprias crianças. De que forma? Acredito que não foi pelo método natural, mas estão aí, seus três filhos. Crianças que cresceram rodeadas de paparazzis, polêmicas, rostos escondidos, etc. Acho que foi isso que levou Michael Jackson ao encontro com a morte: o crescimento de seus filhos. Elas deixariam de ser crianças. Se tornariam moças e rapazes, e Michel se tornaria sogro, avô. “Vovô Michael, ou Vovô Peterpan”. Você consegue imaginar esse futuro para o Rei do Pop? Nem ele.

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